Hoje foi mais um dia normal pra mim. Fui pra faculdade, assisti às aulas, voltei pra casa. Hoje foi apenas mais um dia normal pra mim. Mas, como eu falei: pra mim.
Enquanto caminhava pela faculdade (a minha faculdade tem muitos departamentos espalhados, logo, é bem grande), ao passar perto de um determinado departamento, vi um carro de uma funerária parado (provavelmente esperando algum corpo - de alguém que já fora vivo(a), como eu e como você que está lendo esse texto agora). Fiquei pensando: hoje pra mim é um dia normal, mas para essa pessoa, não há mais dia, e, para a sua família e amigos, hoje não é um dia normal nem um dia feliz.
Passei por essa sensação de perder alguém especial há menos de um mês e fiquei pensando: Nossa, essa pessoa está passando pelo que eu passei. É como se fôssemos televisões: hoje, na minha Tv, passou a programação habitual, mas para aquela pessoa não. Para ela a programação de hoje foi totalmente fora do habitual, fora do padrão. E, sinceramente, o habitual é o que mais faz falta. Quando você perde alguém, o que mais faz falta são os dias... comuns! Sim, o que mais faz falta é a rotina. O que mais faz falta é chegar em casa e não ter aquela pessoa lá, é acordar de manhã e saber que aquela pessoa não está mais aqui.
Somos todos uma chama de vela: não importa o tamanho da vela (comprida ou bem curtinha, com a parafina quase no final), a chama pode se apagar em qualquer momento. Temos a sensação de que temos controle sobre tudo, quando, na realidade, não temos controle sobre nada.
Na minha Tv hoje, a programação foi normal. Mas existem milhões de Tvs por aí com suas milhões de programações.
Mesmo assim, diante de programações diferentes, por que não tentamos ser empáticos? Mesmo com a programação normal em nossa Tv, por que não podemos amparar aquela pessoa em cuja Tv a programação mudou radicalmente?
Fui ao banco e duas pessoas se desentenderam por uma tremenda besteira que não vem ao caso: de que adianta se preocupar por tão pouco? Por besteira? No final do dia, ao refletirmos, esses atos fazem apenas mal. É isso que queremos lembrar enquanto a chama está acesa? É isso que queremos que nossa chama ilumine?
Uma - infeliz - coincidência aconteceu: uma pessoa da minha família partiu desse mundo hoje ao final do dia. E eu fiquei pensando: poxa, nós sempre acreditamos que nosso dia está longe (não só o nosso, como o das pessoas que amamos também) e acabamos não valorizando nossa vida, nossa rotina, nosso cotidiano, nossas pessoas queridas... E nossa chama está acesa! Nossa Tv ainda está funcionando! Mas não será para sempre, óbvio. Nunca saberemos até quando. O que sabemos é que somos finitos...
O que eu queria dizer com isso tudo? A morte existe e a morte é a certeza absoluta que temos. Mas a vida tá acontecendo, a vida é agora. Precisamos dar amor, precisamos receber amor, PRECISAMOS DE AMOR. O mundo tá sofrendo uma epidemia de depressão! As pessoas estão reféns das tecnologias, as pessoas preferem fazer um "textão" de agradecimento no Facebook do que falar o textão pessoalmente pra pessoa.
Vamos acordar, mundo! Vamos continuar usando as tecnologias, continuar usufruindo das novidades... mas, também vamos espalhar o amor enquanto estamos vivos e disseminar essa ideia. E aí, o que vc me diz?
Somos todos uma chama de vela: não importa o tamanho da vela (comprida ou bem curtinha, com a parafina quase no final), a chama pode se apagar em qualquer momento. Temos a sensação de que temos controle sobre tudo, quando, na realidade, não temos controle sobre nada.
Na minha Tv hoje, a programação foi normal. Mas existem milhões de Tvs por aí com suas milhões de programações.
Mesmo assim, diante de programações diferentes, por que não tentamos ser empáticos? Mesmo com a programação normal em nossa Tv, por que não podemos amparar aquela pessoa em cuja Tv a programação mudou radicalmente?
Fui ao banco e duas pessoas se desentenderam por uma tremenda besteira que não vem ao caso: de que adianta se preocupar por tão pouco? Por besteira? No final do dia, ao refletirmos, esses atos fazem apenas mal. É isso que queremos lembrar enquanto a chama está acesa? É isso que queremos que nossa chama ilumine?
Uma - infeliz - coincidência aconteceu: uma pessoa da minha família partiu desse mundo hoje ao final do dia. E eu fiquei pensando: poxa, nós sempre acreditamos que nosso dia está longe (não só o nosso, como o das pessoas que amamos também) e acabamos não valorizando nossa vida, nossa rotina, nosso cotidiano, nossas pessoas queridas... E nossa chama está acesa! Nossa Tv ainda está funcionando! Mas não será para sempre, óbvio. Nunca saberemos até quando. O que sabemos é que somos finitos...
O que eu queria dizer com isso tudo? A morte existe e a morte é a certeza absoluta que temos. Mas a vida tá acontecendo, a vida é agora. Precisamos dar amor, precisamos receber amor, PRECISAMOS DE AMOR. O mundo tá sofrendo uma epidemia de depressão! As pessoas estão reféns das tecnologias, as pessoas preferem fazer um "textão" de agradecimento no Facebook do que falar o textão pessoalmente pra pessoa.
Vamos acordar, mundo! Vamos continuar usando as tecnologias, continuar usufruindo das novidades... mas, também vamos espalhar o amor enquanto estamos vivos e disseminar essa ideia. E aí, o que vc me diz?
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