terça-feira, 1 de julho de 2014

Considerações (minhas) bizarras (ou não) sobre algumas coisas do jornalismo

O jornalismo sempre me intrigou. Sério. Sempre achei uma área profissional muito interessante e até já cogitei cursar jornalismo, mas, embora achasse (e ainda ache) o jornalismo uma área muito linda, vi que não levava jeito pra coisa. Mas, enfim...

Há alguns questionamentos que surgem na minha cabeça de vez em quando, em situações peculiares... Por exemplo, digamos que um artista famoso adoece e é internado em algum hospital de nome. Ok, se ele vive pra contar a história, dá algumas entrevistas depois e tal. Se ele morre, porém, todos os canais de TV exibem no mesmo dia (no MESMO dia!) uma reportagem inteira falando da trajetória desse artista. E aí eu fico me perguntando: assim que a pessoa famosa vai pro hospital eles já preparam uma matéria como se ela tivesse morrido? Provavelmente sim, eu penso, pois não haveria tempo suficiente de preparar reportagens tão bem feitas em pouco tempo. Ok, uma tática do jornalismo, mas aí eu fico pensando... como deve ser pra pessoa que faz essa reportagem? No mínimo estranho e bizarro. Meio que, talvez, matando a pessoa antes do tempo mesmo que não a real intenção não seja essa.

Outra coisa que me vem a cabeça são os cinegrafistas de programas policiais. Imaginem a adrenalina que corre nas veias desses indivíduos! Se quando nós assistimos a esses programas pela televisão nós ficamos tensos, imagina quem está lá. 

Também sempre teve meu respeito os jornalistas investigativos. Eles precisam ser muito habilidosos, cuidadosos e corajosos. Lembro que um professor muito querido meu de redação falou que possui um irmão jornalista investigativo. O professor disse que esse seu irmão, uma vez, saiu pelo país fazendo uma reportagem sobre cargas roubadas de caminhões. A reportagem estava fluindo muito bem e ele estava começando a descobrir informações preciosas. Em um certo dia, um caminhoneiro ofereceu carona a esse rapaz irmão do professor e ele aceitou. Ao entrar, conversa vai e conversa vem e, depois de um tempo, o caminhoneiro entra em um terreno baldio, para o caminhão, manda o rapaz descer e desce também. Em seguida, fica frente a frente com ele, mostra uma arma de fogo e diz "acho melhor você parar sua reportagem, você tá se metendo em coisa que não deve e isso pode custar sua vida". Eu jamais teria nervos para isso.

Jornalismo é uma carreira que exige coragem e esforço; os bons jornalistas me impressionam (no sentido positivo).