segunda-feira, 23 de junho de 2014

Sobre universidades particulares e preconceito

Atualmente, estudo na Universidade Federal do Ceará. Sim, uma universidade pública. Você deve, então, estar se perguntando o porquê de eu estar fazendo uma postagem sobre universidades particulares e o preconceito relacionado a elas. A resposta é bem simples: eu já fui aluna de uma.

O mundo mudou muito, mas determinados pensamentos das pessoas não. Um deles, embora tenha diminuído ultimamente, persiste: o de que as universidades particulares não prestam. Ok, não vou mentir que existem muitas universidades/faculdades particulares medíocres por aí que realmente só se importam com o dinheiro do aluno e nas quais o vestibular é apenas uma mera formalidade, no qual todos são aprovados. Esse tipo de instituição realmente existe, não vou ser hipócrita.

Porém, também existem boas universidades particulares, de ensino igual ou até melhor que muitas públicas. Eu estudava na Universidade de Fortaleza, que, na minha opinião, é a melhor universidade particular aqui do Ceará. Pra você ter uma ideia, eu fui aprovada no 4º vestibular que eu fiz dessa universidade e não me envergonho disso. Alguns dos meus professores da UNIFOR também serão professores meus na UFC nos semestres seguintes. Caso eu não tivesse sido aprovada na UFC, eu continuaria da UNIFOR. As duas são EXCELENTES universidades, excelentes!

Estudando na UNIFOR eu aprendi que universidades particulares boas formam SIM bons profissionais e que ter preconceito com os estudantes dessas universidades é idiotice! Tenho amigos que estudam em faculdades particulares e são ótimos alunos. Enfim, acho (acho não, tenho certeza!) que ainda há muito preconceito bobo por aí. 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

A culpa é das estrelas

Eu confesso que sou um pouco preconceituosa com modinhas. Não me mate. Nós sabemos que "A culpa é das estrelas" tornou-se uma modinha entre as adolescentes e, principalmente, entre as pessoas do público feminino. Aliás, foi justamente devido a esse fato dessa história ficar famosa que eu resolvi assistir e comprar (mais tarde no shopping) o livro.

Confesso que me surpreendi! Achei o filme MUITO bom e justamente por isso quero comprar o livro, pois sabemos que o livro é sempre melhor que o filme e, se o filme já foi muito bom, o livro deve ser maravilhoso. E, embora, no final das contas seja mais uma história de amor, a obra "A culpa é das estrelas trata de uma história" bem peculiar. É triste, mas é bonita.

Não é uma história com mais um final feliz. A mensagem que ficou para mim foi a de que, às vezes (às vezes não, muitas vezes!), nós temos de tudo para alcançar a felicidade, mas não nos importamos com isso. Nós temos saúde, uma família estruturada e até mesmo um amor. Mas não nos damos conta de que isso é o maior presente que Deus nos deu. O casal do filme se amou, mas devido às suas condições de saúde, por pouco tempo. Foi um infinito que teve um tempo limitado. Um infinito que cativou a todos. 

Confesso que até me emocionei, fiquei com os olhos cheios d'água em uma das cenas do filme, mas me desconcentrei com a enorme quantidade de pessoas fungando e chorando dentro da sala de cinema. Não que eu seja insensível, até porque eu me emocionei também, mas também me desconcentrei com a manifestação das emoções dos outros. Rs.

O filme realmente nos toca muito. Mostra o sofrimento da família, o sofrimento de todos ao redor deles que estão envolvidos com toda a história. Mostra os medos, as angústias e até mesmo os sonhos. É um filme bonito, triste e fofinho. Eu gostei.


domingo, 15 de junho de 2014

Modern Family

Eu não sou uma pessoa de rir muito, mas, calma, também não sou uma pessoa amarga e triste. Por um lado, talvez o fato de eu não rir tanto assistindo televisão deva-se à triste realidade das comédias de hoje em dia: clichês e de conteúdo água com açúcar. Sem graça.

Porém, há um mês e alguns dias atrás (ou mais até), descobri, por acaso, um seriado americano que está me fazendo rir tanto que minha barriga dói. Sério!

Na minha opinião, Modern Family é a melhor série de comédia que é exibida nos dias atuais. A série se baseia em eventos cotidianos de 3 núcleos familiares que constituem uma única grande família. E há uma grande riqueza nessa família: um casal gay que adotou uma filha oriental, um casal americano típico e seus 3 filhos e um casal composto por um homem de 65 anos e sua esposa colombiana mais ou menos 25 anos mais jovem que ele que também trouxe para os EUA seu filho pré-adolescente colombiano Manny.

Na minha humilde opinião, a série é realmente muito rica e engraçada!
Em primeiro lugar, a inclusão de um casal gay que adotou uma filha colombiana é algo realmente do nosso século XXI e demonstra como isso deve ser aceitado pelas pessoas, pois o casal é uma dupla de pessoas que se amam como qualquer casal "comum" ou "convencional". Existe amor entre duas pessoas do mesmo sexo, eles podem criar uma filha perfeitamente como qualquer família decente e se relacionam de forma confortável e agradável com a sociedade.

Há também o casal velho-jovem. Há um certo estereótipo de que mulheres jovens se casam com homens mais velhos apenas por questões financeiras. Isso pode ser verdade? Sim, claro que pode. Na série, porém, Gloria realmente ama Jay, mostrando que, sim, é possível um amor (AMOR) desses acontecer. Claro que a vida dela melhorou de forma imensurável, é óbvio, mas ela também ama seu novo marido.

E, para não fugir completamente ao comum, há uma típica e clichê (mas não menos legal) família americana. Os três filhos são muito diferentes: um é meio distraído, outra é uma nerd e a outra, a mais velha, é rebelde e não se interessa pelos estudos.

Imagine esses 3 núcleos familiares juntos? Pois é, é risada garantida. E não, não estou ganhando para fazer essa espécia de post-propaganda. Fiz esse texto porque eu realmente estou amando a série! Enfim, se você puder, assista, é muito boa, muito mesmo.