terça-feira, 20 de novembro de 2012

O lixo no Brasil.

O Brasil cresceu consideravelmente na área econômica durante os últimos anos. Esse progresso, entretanto, é responsável por alguns problemas, visto que ele, na maioria das vezes, não está vinculado aos princípios da economia verde. O lixo gerado no país pelas indústrias e pela própria população, por exemplo, é depositado em lugares inapropriados, causando, assim, prejuízos para o meio ambiente.

Nota-se que a quantidade de lixo produzido no país é grande. A falta de investimentos nesse setor, porém, estimula, direta ou indiretamente, o aumento da quantidade de lixões, visto que os processos de controle, tratamento e destino correto em relação a esses resíduos são caros. Diante disso, o lixo produzido no território brasileiro é, na maior parte dos casos, jogado em lugares inadequados, como os lixões, citados anteriormente. Essa ação pode gerar graves dano à natureza e, consequentemente, ao homem, pois esses resíduos podem ser tóxicos, contaminar lençóis freáticos, proliferar vetores de doenças.

Acrescenta-se, ainda, que há a questão dos lixões desativados. Esses locais, muitas vezes, são ocupados por pessoas que não possuem condições financeiras para conseguir uma moradia melhor e que não estão conscientes dos perigos que esses ambientes oferecem. A decomposição do lixo gera metano, que é responsável por explosões, logo, essas pessoas podem sofrer acidentes em decorrência da produção desse gás.

Há, também, o problema do lixo nuclear. Esse tipo de resíduo, não só no Brasil, mas em todo o mundo, ainda não recebeu um destino adequadamente seguro. O material radioativo desse material descartado é prejudicial à natureza e à espécie humana, que não possui conhecimentos científicos suficientes para controlar as reações nucleares que determinam o funcionamento dos átomos desse lixo.

É importante, também, ressaltar a falta de estímulos ao desenvolvimento de aterros sanitários. Esses sistemas de deposição de lixo, em relação aos lixões, são mais vantajosos para o homem e para o meio ambiente. Acontece, porém, que, no Brasil, os aterros não funcionam da maneira que deveriam. Muitos deles não têm o chorume resultante da decomposição do lixo coletado nem o metano também resultante da ação dos agentes decompositores canalizado, que poderia ser uma fonte de energia.

Percebe-se, também, que os estímulos relacionados à população quanto ao destino do lixo não estão apresentando resultados muito positivos. A coleta seletiva em escolas e em outros ambientes, públicos ou privados, ainda é tímida e representa uma minoria diante da coleta não seletiva.

Nos hospitais, a questão também é séria, visto que quando o lixo hospitalar não recebe o destino correto, a incineração, ele pode contribuir para a proliferação de doenças em decorrência, por exemplo, de seringas contaminadas em lixões.

Além disso, a sociedade atual, marcada pelo consumismo, consome um grande número de produtos e gera uma quantidade também enorme de resíduos. Diante desse quadro consumista do sistema capitalista, nota-se que reduzir e reutilizar materiais não são ações valorizadas pela maioria das pessoas e que a adaptação da economia verde ao modelo de produção econômica do país existe de forma fraca, pois tem o seu avanço impedido pelas grandes organizações comerciais do país, que não querem mudar ou diminuir seus investimentos.

A questão do lixo no Brasil é séria e precisa ser resolvida para o bem do meio ambiente e, em consequência, da própria humanidade. É necessário que o Estado reformule os processos relacionados ao tratamento e destino do lixo no país para que os problemas causados por ele sejam solucionados. Além disso, a população também deve colaborar fazendo o seu papel de cidadã: jogando os resíduos no local adequado e averiguando se eles estão sendo depositados no local correto.

A situação atual do indivíduo negro

Sabe-se que a população brasileira, em sua maioria, resultou de um processo de miscigenação bastante intenso envolvendo brancos, índios e negros. Esses últimos, durante muito tempo, foram oprimidos e escravizados por pessoas que se baseavam nas falsas ideias da supremacia branca. Hoje, teoricamente, o negro tem os mesmos direitos que qualquer pessoa e não faz mais parte do regime de escravidão, mas, na realidade, mesmo com a abolição da escravatura no século XIX, alguns problemas lamentáveis em relação ao negro persistem.

Percebe-se, por exemplo, que essas complicações começaram imediatamente após o fim da escravidão em 1888. O negro liberto não recebeu o apoio socioeconômico do qual necessitava do Estado e, sem condições financeiras favoráveis, não tinha condições para comprar uma casa ou algum alimento para ele e sua família. Esse indivíduo, dessa forma, ocupou lugares como morros e periferias. Na maioria dos casos, esses indivíduos são marginalizados pela própria sociedade e ficam sujeitos a violência e ao descaso por parte das autoridades. Além disso, muitos optam por fazer parte do mundo da criminalidade para conseguir sobreviver.

Ressalta-se, também, que, embora o racismo seja crime, nota-se que muitas pessoas ainda acreditam na falsa ideia de que os afrodescendentes são seres inferiores. Mesmo no século XXI, em um mundo considerado globalizado e, teoricamente, civilizado, durante um jogo de futebol na Europa, uma banana foi jogada no brasileiro Neymar, evidenciando uma ação racista e lamentável da população europeia. Compreende-se, assim, que ainda há preconceito em relação aos afrodescendentes.

É importante, ainda, salientar que o negro, segundo os dados da revista Guia do Estudante, no mercado de trabalho, ganha salários inferiores aos dos brancos. Percebe-se, assim, que a igualdade prevista na Lei não acontece da forma que deveria ocorrer na realidade. Além disso, nota-se que, no âmbito educacional, a participação dos afrodescendentes nas universidades públicas ainda é tímida, evidenciando, assim, que a educação brasileira também não é usufruída por todos.

Ainda é necessário muitas ações do Estado e da  própria população para que o negro consiga obter uma vida digna. A criação de cotas para negros, por exemplo, é uma medida que, se usada provisoriamente, pode dar resultados positivos a curto prazo. O Estado precisa aumentar a fiscalização e estabelecer punições para as empresas que pagam seus funcionários de acordo com a cor da pele, além de investir na educação pública para que esses negros tenham acesso à uma educação de qualidade em conjunto com os outros brasileiros e qualificar sua mão de obra por meio do ensino universitário.

É preciso, também, além de medidas como o ensino da cultura afrodescendente nas escolas e da criação do Dia da Consciência Negra, que o Estado proporcione a esses cidadãos as condições necessárias para a sua participação efetiva na sociedade, visto que os negros ainda sofrem com a marginalização dos séculos passados. É importante que esses indivíduos possuam acesso aos programas sociais do governo e que também sejam motivados a lutar por uma vida melhor. É necessário que o país adote um modelo de desenvolvimento socioeconômico que beneficie a todos, mesmo que essa realidade ainda esteja distante de acontecer.

O Dia da Consciência Negra é um dia muito importante para o país. O problema é que as pessoas o enxergam apenas como um feriado qualquer, quando, na realidade, ele representa toda uma história da população afrodescendente aqui no Brasil. Ainda estamos longe do reconhecimento ideal que o negro deveria receber, ainda é preciso muitas ações da sociedade e do Estado para que isso aconteça, infelizmente.

O fim do ano!

A vinda de um novo ano é sempre estimulante, pois nos incentiva a criar planos, planejar mudanças. No final do ano, geralmente, estamos fatigados e estressados. Eu, então, nem se fala! Esse ano foi bem puxado pra mim e ainda está sendo, minha cabeça está a mil! Vestibulares acabam com qualquer um! rs. Mas é isso aí, quem quer alcançar os objetivos tem que correr atrás!

2012 foi até legal, bem melhor que 2011... Espero que 2013 seja melhor ainda! Eu sei, ainda estamos em Novembro... Mas, para mim, o ano praticamente tá quase no fim, então, é isso. ^^

sábado, 17 de novembro de 2012

Água + sal

Claro que não se trata apenas de água mais sal ou água mais açúcar. Irei falar um pouco sobre a adição de solutos não voláteis em água e seus efeitos.

Ao adicionarmos sal em água e misturarmos os dois, percebemos que o sal se dissolve na água formando um sistema de uma única fase. Acontece que, com essa adição, a pressão máxima de vapor do líquido diminui, pois as partículas do sal oferecem uma certa resistência ao movimento das moléculas de água e, dessa forma, é necessário uma maior agitação para que a pressão máxima de vapor se iguale à pressão atmosférica. Esse fenômeno, em que a adição de soluto diminui a pressão máxima de vapor, é conhecido por tonoscopia.

Aliado a esse fenômeno, há a ebulioscopia, que representa o aumento do ponto de ebulição e que é uma consequência da diminuição da pressão máxima de vapor. É um fenômeno bem simples de ser constatado na prática, pois caso você pegue duas panelas e coloque água em uma e água mais sal na outra e coloque as duas no fogão normal para o processo de aquecimento, você perceberá que o recipiente com somente água irá borbulhar primeiro e entrar em ebulição primeiro a 100ºC (considerando um local ao nível do mar), já o outro só irá entrar em ebulição em uma temperatura superior a 100°C.

Outra consequência da diminuição da PMV é a criometria, que representa a diminuição do ponto de fusão de uma substância em consequência da adição de soluto não volátil. No caso dá água, isso significa que ela irar congelar a uma temperatura inferior a 0°C, pois o sal, de certa forma, ocupa espaços em que as moléculas de água deveriam estar próximas. Em regiões frias e afetadas pelo congelamento da água, como países que possuem um inverno rigoroso, as pessoas têm a mania de jogar sal no chão para evitar o congelamento da água/neve.

Há ainda, um aumento da pressão osmótica em decorrência da diminuição da PMV. É bom lembrar que a adição de soluto não volátil altera a pressão osmótica, pois aumenta a concentração de soluto da solução, que fica mais hipertônica. Um exemplo da ocorrência da osmose é quando você faz uma salada de verduras e coloca sal por cima, pois, depois de uma tempo, você irá perceber que a salada murchou em decorrência de sua perda de água por osmose, pois as verduras estavam hipotônicas em relação ao seu exterior hipertônico, perdendo, assim, água.

Então, é isso, essas foram algumas explicações minhas sobre os fenômenos que envolvem água e sal juntos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ozônio!

O ozônio, uma das formas alotrópicas do elemento químico oxigênio, é bastante conhecido por fazer parte de uma camada que protege a Terra da radiação ultravioleta emitida pelo Sol. Ele é responsável por "barrar" grande parte dessa radiação que é altamente prejudicial ao ser humano e aos outros seres vivos, pois ela pode desencadear processos neoplásicos e gerar um câncer. Infelizmente, o homem, através dos clorofluorcarbonos presentes em sprays e geladeiras, danificou essa camada, que possui um grande buraco na região da Antártida, visto que os CFCs reagem com o ozônio.

Além de formar essa camada, o ozônio também tem outras funções. Para o homem, por exemplo, ele pode ser útil para auxiliar o processo de desinfecção da água potável e manutenção de piscinas, possuindo, assim, uma ação germicida. Além disso, ele é caracterizado por apresentar um alto potencial oxidante, e, na indústria química, é bastante misturado a outros gases.

Na troposfera, o ozônio é altamente prejudicial e tóxico aos seres humanos. Ele pode desencadear problemas respiratórios nos seres humanos e é um indício de poluição, visto que ele pode ser liberado por motores movidos a combustíveis fósseis.

O ozônio também é usado na Medicina no tratamento de doenças como herpes e hepatites, devido aos seus princípios bactericidas e fungicidas, além de serem inativadores de alguns vírus. Ele também estimula a produção natural de interferon, interleucina e fator de necrose tumoral, entre outras funções.

Gravidez na adolescência

Para o Brasil sair da condição de emergente para desenvolvido, é necessário que o Estado desenvolva a área econômica e, também, as questões sociais. Acontece, entretanto, que, em relação à sociedade, ainda existem problemas que impedem o seu progresso, visto que eles intensificam as disparidades existentes entre os cidadãos. A gravidez na adolescência, por exemplo, é um deles, já que antecipa etapas da vida da jovem gestante, pois dificulta a continuidade dos estudos e outros fatos devido aos cuidados dedicados à criança.

Embora jovens grávidas encontrem-se presentes em todas as classes sociais, percebe-se que elas fazem, majoritariamente, parte da população pobre. Nas favelas, o ambiente influenciado negativamente pela violência e pelo tráfico de drogas intensifica o problema, pois dificultam perspectivas de um futuro melhor por parte de seus moradores. As jovens desses locais marginalizados, na maioria do casos, não possuem acesso a um planejamento familiar adequado e, por consequência, engravidam diversas vezes sem levar em consideração o atual custo de vida dos grandes centros urbanos. Além disso, muitas delas "depositam" na gestações esperanças de melhorias de vida, já que os recém-nascidos possibilitarão a participação delas de programas sociais como o Brasil Carinhoso, aumentando, assim, a renda familiar.

Ressalta-se, entretanto, que esse problema não é responsabilidade única do Estado. Os postos de saúde do país proporcionam aos cidadãos consultas com ginecologistas e preservativos gratuitos, que contribuem para evitar gestações indesejadas. Além disso, nas escolas, na área da Biologia, os métodos contraceptivos são ressaltados nas aulas de reprodução humana. Conclui-se, logo, que não faltam informações relacionadas a questões sexuais à população.

É importante, para amenizar ou mesmo resolver o problema, que as autoridades ampliem o auxílio social à população para que os indivíduos possam planejar melhor a questão familiar, através, por exemplo, de uma educação sexual eficiente. É preciso, também, que os cidadãos se conscientizem de que o melhor para uma jovem seria que ela terminasse seus estudos e conseguisse um emprego para assim construir a sua vida e conseguir proporcionar uma vida digna a seu futuro filho.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A atual situação da ONU

Percebe-se, nos dias de hoje, que a atuação da Organização das Nações Unidas (criada após o final da Segunda Guerra Mundial), no que concerne ao estabelecimento da paz mundial, é limitada.

O Conselho de Segurança, por exemplo, é formado por membros permanentes e por membros não permanentes, como o Brasil. É importante ressaltar, ainda, que os membros fixos são as mesmas nações que  saíram vitoriosas da Segunda Guerra. Esse fato, dessa forma, já mostra um certo desequilíbrio em relação aos membros, pois apenas países "tradicionais" considerados potências militares e econômicas são denominados integrantes fixos. Além disso, esses membros possuem poder de veto, se algum deles não concordar com tal medida, como os EUA em relação a participação palestina na ONU, ela não será aceita.

Ressalta-se, ainda, que a ONU não tem capacidade para aplicar as determinações declaradas da Carta das Nações Unidas. A existência de países com regimes políticos autoritários, por exemplo, mostra que ainda existem diversas populações vivendo sob condições lamentáveis. Além disso, a igualdade social em escala mundial é apenas uma teoria, visto que ainda existem milhares de pessoas passado fome (como os habitantes da África Subsaariana), sofrendo preconceitos, etc.

Embora, alguns indícios de autonomia da organização tenham sido evidenciados, como o caso de não apoio à Segunda Guerra do Golfo, é perceptível que a atuação da ONU é altamente influenciada pela opinião norteamericana, já que essa nação é a atual potência econômica e militar da atualidade e também foi a principal fundadora da ornganização.

Conclui-se, dessa forma, que a ONU, na maioria das vezes, age conforme os interesses das potências mundiais, principalmente as que formam o Conselho de Segurança. Compreende-se, assim, que é difícil existir um mundo equilibrado e igual para todos enquanto a paz mundial for monopolizada e os mecanismos de mudança social forem controlados por uma minoria.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Reflexões sobre Obama e seu (primeiro) governo.

A maior potência mundial, EUA, governada durante quatro anos e após as eleições de ontem, mais 4 anos, por Obama, teve seus pontos positivos e seus pontos negativos. Diante disso, queria ressaltar minha opinião a respeito do assunto aqui no blog.

Primeiramente, a eleição de um homem negro nos EUA é um grande marco, visto que o país foi e ainda é, em menor escala, marcado pelo racismo no sul, devido a questões históricas que envolvem escravidão e à antiga emergência de grupos que exaltam a supremacia branca em detrimento da valorização dos grupos afrodescendentes. Nota-se, assim, que a eleição de Obama demonstrou que uma parte da população já não é tão conservadora e que, consequentemente, não apoia a desigualdade racial.

Obama herdou um país turbulento, problemático e prestes a entrar numa crise em decorrência do governo passado: o de Bush filho. A crise financeira de 2008 explodiu justamente durante o governo do atual presidente, mas também teve origens no passado, já que os excessivos gastos militares impediam que o governo destinasse mais recursos financeiros a questões internas. Dessa forma, com a expansão do crédito à classe média, os bancos esperavam por prosperidade econômica, o que de fato não ocorreu, já que, com o enrijecimento das medidas de crédito, como o aumento dos juros, a população não pode pagar duas dívidas, principalmente no setor imobiliário, gerando a crise. Obama, assim, tentou conter a "onda" de consequências que o país enfrentaria, mas não obteve os resultados esperados.

Com a crise, a economia retrocedeu. Esse fato gerou insatisfação na população. Aliada a esse problema, ainda há a questão de que o governo estava gastando verbas consideráveis com a questão militar, enquanto a população padecia com os efeitos da crise: pessoas sem casas, cidadãos desempregados e com dívidas exorbitantes, além da falência dos bancos.

Percebe-se, ainda, que ocorreu a retirada das tropas norteamericanas do Iraque afirmando que essa nação estava em condições adequadas de segurança e paz de prosseguir seu governo, o que é uma mentira, já que a violência persiste e problemas como o da minoria étnica curda que não possui um local definido e que foi cruelmente reprimida durante o governo de Saddam Hussein ainda existem. Há, também, a questão do Afeganistão, que os americanos invadiram acreditando que o país abrigava o terrorista Osama Bin Laden e violaram princípios importantes como a soberania das nações. Aliás, a morte do tal terrorista da Al Qaeda ocorreu durante o governo Obama, o que, certamente, favoreceu sua reeleição.

Nota-se, também, que o governo não fechou a prisão de Guantánamo, um local em que a democracia praticamente não existe, devido às torturas e prisões arbitrárias características do lugar. É importante, também, lembrar que o embargo norteamericano à nação cubana permanece, embora algumas medidas tenham sido permitidas como a viagem de cidadãos dos EUA descendentes de cubanos, principalmente da Flórida, a Cuba, que continua expulsa da OEA e com problemas socioeconômicos desde o fim da URSS.

Pode-se considerar, ainda, que, quanto à saúde, o governo Obama deu alguns passos positivos. Já que no país não existe sistema público de saúde como o do Brasil, o SUS, e que os procedimentos médicos não são baratos, principalmente, para a população pobre e para os idosos que necessitam constantemente de cuidados médicos devido às suas naturais condições físicas. Os planos Medicare, para os mais velhos, e Medicaid, para os cidadãos que vivem abaixo da linha da pobreza, são, dessa maneira, planos louváveis, já que a saúde é um fator essencial parar o bem-estar da nação.

É necessário, também, ressaltar que Obama foi mais habilidoso com a questão da imigração, mesmo com a oposição dos republicanos. Seu governo, segundo ele mesmo, é um governo para todos. Ele sofre, entretanto, com a oposição que impede muitas vezes o andamento de seus projetos. E, além disso, quanto ao Brasil, o governo Obama tenta ser um país amigo, mas, ainda assim, algumas medidas norteamericanas não favorecem a economia brasileira e o país também está alerta quanto ao grande crescimento econômico chinês, ainda que seja um progresso sem glasnot, apenas uma perestroika. A China cresce de forma assustadora e pode até mesmo substituir os EUA quanto à hegemonia econômica mundial no futuro. É justamente essa possibilidade que deixa o governo norteamericano em alerta.

Percebe-se, assim, que o primeiro governo Obama teve os seus momentos positivos e os negativos. Vamos ver o que acontecerá nos próximos 4 anos.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A origem da crise financeira de 2008 e suas consequências

A grande oferta de crédito nos EUA favoreceu  financeiramente a classe média norteamericana. Essa oferta, porém, ampliou consideravelmente o número de indivíduos indo aos bancos e fez o mercado imobiliário crescer de forma assustadora. Esse falso sinal de prosperidade fez os cidadãos contraírem dívidas exorbitantes que não puderam ser pagas devido à repentina rigidez na economia bancária. Os bancos dessa forma, quebraram, pois os seus clientes não podiam pagar os imóveis que haviam adquirido, pois não possuíam condições financeiras suficientes. Essa crise imobiliária, dessa forma, abalou a economia norteamericana e, como os EUA são a grande potência mundial e o mundo globalizado é altamente interligado, muitos países sofreram.

Os desdobramentos da crise de 2008 tiveram consequências no Brasil: a economia sofreu uma desaceleração e alguns funcionários do país foram demitidos. Percebe-se, entretanto, que os efeitos dessa crise no território brasileiro não foram tão impactantes como no caso da Europa.
No território europeu, a crise "afundou de vez" a economia da Grécia, que já se encontrava extremamente comprometida. Na França a situação, embora um pouco melhor do que a Grécia, também não foi diferente. Há até chances de a própria Grécia sair da zona do euro. Além disso, os governos desse continente, para tentar conter os avanços da crise, adotam medidas de austeridade que revoltam a população, visto que ocorre redução de impostos, demissão de funcionários públicos e outros.

No caso da China, percebe-se que o país foi o que menos sofreu danos com os efeitos da crise, mesmo que sua economia tenha sofrido um retrocesso. Esse fato não é, porém, totalmente positivo, pois mesmo que essa redução no crescimento não tenha diminuído totalmente o nível de progresso chinês, uma simples diminuição significa menos exportações, por exemplo. Caso a China sofresse exageradamente com a crise, o mundo sofreria ainda mais, pois a China é uma potência mundial super atuante e parceira comercial de várias nações.

Nota-se, dessa forma, que o modelo neoliberal é inseguro, não sendo capaz de proporcionar estabilidade econômica a um país. Adotar esse regime econômico é perigoso, pois ele torna todos os seus adeptos interligados e consequentemente, frágeis, pois, se um deles sofrer danos econômicos graves ou mesmo falir, todos os outros também serão comprometidos. A crise financeira de 2008 é um exemplo, podendo, até mesmo ser comparada à Crise de 1929, que também abalou as estruturas econômicas europeias, embora o contexto histórico, social, tecnológico e político fosse diferente.

Rio+20 e outras conferências mundiais.... deram certo?

Diante de um quadro ambiental tão preocupante em escala mundial, seria importante que as potências mundiais em conjunto com os outros países se reunissem para amenizar ou tentar solucionar os atuais problemas através das conferências ambientais. O real impacto dessas reuniões, entretanto, é questionável, visto que elas não são uma novidade, já que foram iniciadas na segunda metade do século passado, e que ainda não apresentaram o resultado esperado.

No semestre passado, no Brasil, a Rio+20 não aconteceu conforme o que todos pensavam. Não se estabeleceu um fundo de garantia aos países pobres por parte das nações ricas para que eles possam aderir à economia verde. Além disso, não foram estabelecidas metas específicas para a redução da emissão de gases estufa. Será mesmo, que as nações participantes da conferência realmente estavam com intenções verdadeiras quanto à situação do planeta?

Percebe-se que o fracasso parcial da Rio+20 não é inédito. Certas conferências mais antigas, como a que ocorreu em Estocolmo e a Eco-92,  também não proporcionaram resultados satisfatórios. O motivo é simples: as nações desenvolvidas não querem abdicar de seus progressos socioeconômicos baseados na utilização de combustíveis fósseis, visto que a matriz energética mundial é monopolizada pela energia de origem fóssil, e que as potências emergentes não querem estagnar o seu crescimento.

O preço que se paga por essa valorização da economia (não verde) em detrimento do meio ambiente é alto e sofrido por todos, sejam eles culpados por essas ações antrópicas devastadoras ou não. A nação que mais sofre é a África, principalmente a Subsaariana, já que a população pobre não possui governos com condições econômicas favoráveis para adotar medidas de combate ao aquecimento global e suas consequências. Os países pobres dessa parte da África não possuem recursos suficientes para adotar políticas públicas que desenvolvam formas renováveis de energia, por exemplo.

Além disso, houve, também, a não ratificação dos EUA em relação ao Protocolo de Kyoto, que deveria ser analisado criteriosamente esse ano, mas foi adiado. Além disso, mesmo com a ocorrência da Rio+20, o Brasil presenciou a aprovação do novo Código Florestal que favoreceu a bancada ruralista em diversos pontos, ainda que tenham sido retificadas algumas partes.

Percebe-se, dessa forma, que, para mudar essa situação, é necessário que os países realmente queiram mudar o atual quadro ambiental, para assim, viabilizar a prática do desenvolvimento sustentável, garantindo assim, a conservação dos recursos naturais, a melhoria da natureza e a garantia de condições adequadas de vida às gerações futuras.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Reflexões sobre a... falsidade.

A falsidade é relativa. Um indivíduo pode ser considerado falso por uma pessoa e não ser por outra. O que acontece é que, durante a nossa vida, sempre encontraremos pessoas de personalidades e intenções questionáveis e, na maioria das vezes, é difícil perceber a falsidade antes que soframos alguma decepção em decorrência dela.

A falsidade sempre é motivada por algo. Uma de suas causas, a principal delas, na minha opinião, é a inveja.       O ser humano parece ter um complexo de inferioridade bem ativo, pois, para ele "a grama do vizinho é (sempre será) mais verde." Dessa forma, os invejosos, na maioria das vezes, descontam suas frustrações em pessoas que não fazem parte de seus problemas, gerando, assim, relações interpessoais caracterizadas pela falsa noção de harmonia.

Outro fator que fortalece a falsidade é a "utilização" de pessoas para o favorecimento de outras. Aproximar-se de outra pessoa com intenções pré-estabelecidas é algo prejudicial e que, cedo ou tarde, irá comprometer algum dos envolvidos, já que uma delas não se expressa verdadeiramente para a outra.

Enfim, a falsidade é algo ruim, mas que faz parte do nosso cotidiano e que nem sempre pode ser detectada.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Liberdade de imprensa e imparcialidade

Com o fim do Regime Militar, a repressão à liberdade de imprensa foi abolida e, consequentemente, os profissionais do meio informativo puderam retornar aos seus trabalhos conforme os princípios da comunicação social, como a imparcialidade. Percebe-se, entretanto, que a realidade da área informacional brasileira é marcada pelo mau uso da imprensa, comprometendo, assim, a essência do processo comunicativo.

Nota-se, por exemplo, que a manipulação de informações é um fator que influencia o problema. Diversas empresas da área jornalística divulgam fotos e textos caracterizados pela parcialidade, visto que eles são selecionados com a finalidade de favorecer um determinado grupo, como partidos políticos. Recentemente, segundo a Polícia Federal, uma famosa revista brasileira envolveu-se no caso Carlinhos Cachoeira ao publicar reportagens de acordo com os interesses do empresário preso sob acusações de crime organizado e corrupção.

Ressalta-se, ainda, que, em busca de audiência e de auxílios financeiros, as empresas ligadas à comunicação terminam por comprometer a imparcialidade de seus trabalhos ao exibirem matérias de relevância questionável para a sociedade. Contrariando valores éticos e morais, muitas organizações sensacionalizam assuntos como a violência e, consequentemente, omitem acontecimentos importantes para o país. Durante a greve das universidades federais brasileiras, por exemplo, algumas emissoras de televisão exibiram a paralisação de forma tangencial, pondo em dúvida se há, realmente, o cumprimento da função social da imprensa no que concerne ao desenvolvimento da criticidade e à atualização do cidadão sobre o país.

Para solucionar o problema, é necessário que os atuais métodos da imprensa de realizar o processo comunicativo sejam revistos. É preciso que as empresas submetam seus profissionais a cursos mensais que ampliem a capacidade dessas pessoas de minimizar os efeitos da parcialidade em seus trabalhos. Além disso, é importante, também que o Estado forneça subsídios para que mais organizações tenham chances de entrar no ramo informativo, seja através de canais de televisão ou de revistas, para que o cidadão tenha mais opções para desenvolver seu senso crítico, selecionar informações importantes e minimizar os efeitos da parcialidade da imprensa.