terça-feira, 6 de novembro de 2012

A origem da crise financeira de 2008 e suas consequências

A grande oferta de crédito nos EUA favoreceu  financeiramente a classe média norteamericana. Essa oferta, porém, ampliou consideravelmente o número de indivíduos indo aos bancos e fez o mercado imobiliário crescer de forma assustadora. Esse falso sinal de prosperidade fez os cidadãos contraírem dívidas exorbitantes que não puderam ser pagas devido à repentina rigidez na economia bancária. Os bancos dessa forma, quebraram, pois os seus clientes não podiam pagar os imóveis que haviam adquirido, pois não possuíam condições financeiras suficientes. Essa crise imobiliária, dessa forma, abalou a economia norteamericana e, como os EUA são a grande potência mundial e o mundo globalizado é altamente interligado, muitos países sofreram.

Os desdobramentos da crise de 2008 tiveram consequências no Brasil: a economia sofreu uma desaceleração e alguns funcionários do país foram demitidos. Percebe-se, entretanto, que os efeitos dessa crise no território brasileiro não foram tão impactantes como no caso da Europa.
No território europeu, a crise "afundou de vez" a economia da Grécia, que já se encontrava extremamente comprometida. Na França a situação, embora um pouco melhor do que a Grécia, também não foi diferente. Há até chances de a própria Grécia sair da zona do euro. Além disso, os governos desse continente, para tentar conter os avanços da crise, adotam medidas de austeridade que revoltam a população, visto que ocorre redução de impostos, demissão de funcionários públicos e outros.

No caso da China, percebe-se que o país foi o que menos sofreu danos com os efeitos da crise, mesmo que sua economia tenha sofrido um retrocesso. Esse fato não é, porém, totalmente positivo, pois mesmo que essa redução no crescimento não tenha diminuído totalmente o nível de progresso chinês, uma simples diminuição significa menos exportações, por exemplo. Caso a China sofresse exageradamente com a crise, o mundo sofreria ainda mais, pois a China é uma potência mundial super atuante e parceira comercial de várias nações.

Nota-se, dessa forma, que o modelo neoliberal é inseguro, não sendo capaz de proporcionar estabilidade econômica a um país. Adotar esse regime econômico é perigoso, pois ele torna todos os seus adeptos interligados e consequentemente, frágeis, pois, se um deles sofrer danos econômicos graves ou mesmo falir, todos os outros também serão comprometidos. A crise financeira de 2008 é um exemplo, podendo, até mesmo ser comparada à Crise de 1929, que também abalou as estruturas econômicas europeias, embora o contexto histórico, social, tecnológico e político fosse diferente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário