quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A atual situação da ONU

Percebe-se, nos dias de hoje, que a atuação da Organização das Nações Unidas (criada após o final da Segunda Guerra Mundial), no que concerne ao estabelecimento da paz mundial, é limitada.

O Conselho de Segurança, por exemplo, é formado por membros permanentes e por membros não permanentes, como o Brasil. É importante ressaltar, ainda, que os membros fixos são as mesmas nações que  saíram vitoriosas da Segunda Guerra. Esse fato, dessa forma, já mostra um certo desequilíbrio em relação aos membros, pois apenas países "tradicionais" considerados potências militares e econômicas são denominados integrantes fixos. Além disso, esses membros possuem poder de veto, se algum deles não concordar com tal medida, como os EUA em relação a participação palestina na ONU, ela não será aceita.

Ressalta-se, ainda, que a ONU não tem capacidade para aplicar as determinações declaradas da Carta das Nações Unidas. A existência de países com regimes políticos autoritários, por exemplo, mostra que ainda existem diversas populações vivendo sob condições lamentáveis. Além disso, a igualdade social em escala mundial é apenas uma teoria, visto que ainda existem milhares de pessoas passado fome (como os habitantes da África Subsaariana), sofrendo preconceitos, etc.

Embora, alguns indícios de autonomia da organização tenham sido evidenciados, como o caso de não apoio à Segunda Guerra do Golfo, é perceptível que a atuação da ONU é altamente influenciada pela opinião norteamericana, já que essa nação é a atual potência econômica e militar da atualidade e também foi a principal fundadora da ornganização.

Conclui-se, dessa forma, que a ONU, na maioria das vezes, age conforme os interesses das potências mundiais, principalmente as que formam o Conselho de Segurança. Compreende-se, assim, que é difícil existir um mundo equilibrado e igual para todos enquanto a paz mundial for monopolizada e os mecanismos de mudança social forem controlados por uma minoria.

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