domingo, 5 de abril de 2020

Angústia diária

Hoje percebi que faz mais de um ano em que não escrevo aqui. Falta de ideia que não foi. De qualquer forma, estamos de volta.

Pois bem... tenho me deparado com algumas angústias. Li recentemente o livro "A morte é um dia que vale a pena viver" (recomendo!) e nele descobri outra obra que é a que estou lendo no momento que se chama "Os quatro compromissos" (fantástico! Todo ser humano deveria ler!), que me fez refletir um pouco... principalmente diante de tudo o que estamos vivendo atualmente devido à pandemia COVID-19.

Daí que agora aquelas suas roupas caras já não importam tanto ou toda aquela ostentação (exceto se você continua se passando no Instagram) e começamos a perceber que as coisas que realmente importam estão fazendo falta: a família, os amigos, os encontros e reencontros da vida. E ao mesmo tempo, quantas correntes nos prendem ao orgulho, ao sofrimento, à angústia!

Nascemos livres, porém somos domesticados pelas doutrinas sociais e ensinamentos "corretos" que nossos pais aprederam e nos repassam. Crescemos com esse padrão do que é correto para a sociedade dentro da nossa cabeça e acabamos vivendo a vida que os outros acham perfeita para nós e não a vida perfeita que o nosso eu interior gostaria que vivêssemos.

Por que a opinião do outro tem tanto peso em mim? Por que eu deixo de acreditar em mim mesma pra acreditar na opinião do outro? É aí que mora o perigo! Pois o que acontece é que, se chegar uma  pessoa com a intenção simplesmente de fazer você desmoronar... ela consegue! A gente não consegue se desvencilhar dessas amarras de ser o que o mundo quer que a gente seja! A gente tem medo de confrontar e não ser aceito! A gente tem medo de confrontar e ser rejeitado!

Por que as pessoas não conseguem ser elas mesmas?

Fica o questionamento.

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