A mulher no plano social da idade contemporânea

Mulher subordinada ao marido? Isso é tão feudal! O sexo feminino, na idade contemporânea, revolucionou os padrões morais do mundo. No Brasil, por exemplo, percebemos mudanças nos valores sociais: uma mulher foi eleita para ser presidente da república.

As mulheres sempre enfrentaram, e ainda enfrentam, preconceitos sociais. Anita Malfatti, ao tentar enriquecer a cultura modernista brasileira, no início do século XX, foi criticada por Monteiro Lobato. Clarice Lispector causou espanto ao introduzir em seus textos suas características pós-modernistas introspectivas. Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras em 1977, embora tenha sido há trinta e três anos, para a história, esse período é curtíssimo.

Dentre as várias conquistas feministas na idade contemporânea, podemos citar o direito de votar, que foi concedido no primeiro governo de Getúlio Vargas; o crescimento da participação feminina no mercado de trabalho e a autonomia das mulheres no mundo atual.

Porém, enquanto há mulheres lutando para acabar de vez com os antigos padrões sociais tendenciosos, existem outras que simplesmente depreciam e acabam desprezando o atual quadro do sexo feminino no cenário mundial.

Sabemos que, por mais que as pessoas tentem, a mulher ainda não é tratada profissionalmente igual ao homem. Seria a mulher um sexo frágil? Não. Na realidade, vivemos em uma sociedade marcada por tabus e padrões pré-estabelecidos, somos altamente preconceituosos com o que nos parece ser novidade. Você com certeza já deve ter escutado no trânsito: "Ah! Só podia ser mulher mesmo." Falando sério ou brincando, acabamos julgando inadequadamente determinadas situações.

A mulher da idade contemporânea é totalmente diferente daquela da Idade Média. A igualdade entre os sexos deve ser bastante apoiada, pois para possibilitar uma vida boa para ambos os sexos, as disparidades sociais, econômicas e profissionais precisam ser resolvidas. Porém, não podemos deixar de mencionar que, ser mulher, é uma tarefa difícil, que exige esforço, paciência e amor.